Irineu Siqueira Neto
Meu irmão, minha irmã e prezado leitor do Blog Oséias 4-6, Paz e Graça do Senhor JESUS CRISTO!
Uma das características de nossa página na web é o fato de ela também se constituir como um espaço de debate público e religioso.
O leitor João Frazão detentor, até este momento, de 185 comentários, demandou respostas onde ele formulou questionamentos à articulista Maria Helena Garrido sobre o artigo:
A Predestinação Bíblica: Coerência e Verdade
As perguntas são:
Frazão 2 de setembro de 2017 16:05
Qual a lógica da predestinação, se cada um de nós que aqui vem já tem seu destino traçado?...
Se assim for, para que essas pregações todas para o homem melhorar, se cada um vai seguir o que já lhe foi determinado como destino?
Alguém aqui pode explicar essa "teoria", em decorrência do que está escrito na palavra de Deus, que Ele "recompensará a cada de acordo com suas obras"?...
E mais: qual a utilidade da vinda do Filho do Homem, para nos julgar, se cada um de nós já tem seu destino traçado desde antes de nascer?
Não é interessante?!...
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Eu fiz o meio-de-campo e repassei as perguntas para a irmã Maria Helena que ela prontamente respondeu, e você irá conferir-las a seguir:
Maria Helena Garrido Saddi
Sobre o comentário do nosso prezado leitor Frazão, gostaria de colocar o seguinte:
Ele indaga a respeito da “lógica da predestinação”, entendida como destino traçado para “cada um de nós que aqui vem”.
Gostaria de saber a que predestinação ele se refere:
· À predestinação salvadora fatalista, pregada por um segmento de intérpretes doutrinários da Bíblia? A esta se contrapõe o meu texto “A predestinação bíblica: coerência e verdade”.
· À predestinação, fruto da presciência de Deus, mencionada por Paulo, em Rm 8.28-30?
Ora, não se trata aí de destinos individualmente traçados; trata-se de um plano de Deus a ser cumprido na vida daqueles que, usando o seu livre-arbítrio, aceitarem o Sacrifício vicário de Cristo, para a sua redenção eterna.
Esses, segundo o desígnio do Senhor (presciência > predestinação), serão revestidos de uma forma espiritual semelhante à de seu Filho, Jesus Cristo, “a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”.
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Aí está a prévia destinação dos homens de boa vontade a um estado glorioso de vida eterna. Homens que quiseram, que escolheram crer em Jesus Cristo como o Único Caminho de Salvação.
Como argumentamos, em nosso artigo: aceitar, efetivamente, o sacrifício redentor de Cristo é submeter-se ao senhorio d’Ele. Quando o carcereiro de Filipos perguntou a Paulo e Silas: “Senhores, que é necessário que eu faça para ser salvo?” Paulo respondeu-lhe: “Crê no Senhor Jesus e será salvo” (At 16. 30 e 31a, com ênfase nossa).
Com efeito, a genuína pregação do Evangelho consiste numa conscientização desse “crer”, sinônimo de “fazer” o que o Senhor Jesus Cristo ordena. E Jesus Cristo ordena que se faça o bem. A Bíblia fala em salvação e em galardão.
Como argumentamos, em nosso artigo: aceitar, efetivamente, o sacrifício redentor de Cristo é submeter-se ao senhorio d’Ele. Quando o carcereiro de Filipos perguntou a Paulo e Silas: “Senhores, que é necessário que eu faça para ser salvo?” Paulo respondeu-lhe: “Crê no Senhor Jesus e será salvo” (At 16. 30 e 31a, com ênfase nossa).
Com efeito, a genuína pregação do Evangelho consiste numa conscientização desse “crer”, sinônimo de “fazer” o que o Senhor Jesus Cristo ordena. E Jesus Cristo ordena que se faça o bem. A Bíblia fala em salvação e em galardão.
Há salvos que produzem menos, há salvos que produzem mais frutos para o Reino de Deus. Cada um receberá a recompensa, ou seja, o galardão, de acordo com suas obras (Ap 2.23). Daí a necessidade em se comparecer ante o tribunal do Filho do homem.
O cristão, por sofrer continuamente a oposição do inferno (1 Pe 5.8), precisa ser fortalecido, confirmado em sua fé. Jesus disse a Pedro: “quando te converteres, confirma teus irmãos” (Lc 22.32).
O cristão, por sofrer continuamente a oposição do inferno (1 Pe 5.8), precisa ser fortalecido, confirmado em sua fé. Jesus disse a Pedro: “quando te converteres, confirma teus irmãos” (Lc 22.32).
Explica-se, desse modo, o trabalho da Igreja de Cristo, voltado às constantes pregações exortativas, visando à conversão da fé em prática de vida. Isso se traduz em ajuda para “o homem melhorar”.
Deixo ao Frazão o meu carinhoso abraço, na Paz e Graça de Jesus Cristo
Deixo ao Frazão o meu carinhoso abraço, na Paz e Graça de Jesus Cristo
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Acredito, e até espero, as réplicas do leitor em questão. Aos demais deixo uma maravilhosa benção de DEUS em suas vidas!
-JESUS Verdadeiro Homem, verdadeiro Deus
-As lamparinas e o sol
-"A mulher cananeia: um cachorrinho?"
-A Predestinação Bíblica: Coerência e Verdade
Caro Irineu.
ResponderExcluirEis a minha consideração sobre a resposta da articulista ao meu comentário.
Pelo que ela disse, a predestinação a que ela se refere está resumida mais ou menos nos seguintes parágrafos da sua resposta:
“Com efeito, a genuína pregação do Evangelho consiste numa conscientização desse “crer”, sinônimo de “fazer” o que o Senhor Jesus Cristo ordena. E Jesus Cristo ordena que se faça o bem. A Bíblia fala em salvação e em galardão.
Há salvos que produzem menos, há salvos que produzem mais frutos para o Reino de Deus. Cada um receberá a recompensa, ou seja, o galardão, de acordo com suas obras (Ap 2.23). Daí a necessidade em se comparecer ante o tribunal do Filho do homem.
O cristão, por sofrer continuamente a oposição do inferno (1 Pe 5.8), precisa ser fortalecido, confirmado em sua fé. Jesus disse a Pedro: “quando te converteres, confirma teus irmãos” (Lc 22.32).
Pelo que se lê do que ela disse, a predestinação se resume no “crer”, mas como sinônimo do “fazer”, que é o que todos nós entendemos que deva ser o procedimento de todo bom cristão, ou daqueles que, embora não se declarando como cristão, procedem dessa maneira. Em suma, faça o bem sem olhar a quem.
Veja que ela disse no segundo parágrafo da minha trasncrição:
“Cada um receberá a recompensa, ou seja, o galardão, de acordo com suas obras (Ap 2.23).”
Assim, meu caro, querendo ou não a predestinação de ser entendida no seguinte sentido:
O ser humano, querendo, ou não, quando foi concebido por Deus foi com a destinação de mais tempo, ou menos tempo, retornar ao Seu seio.
E ela mesma reconhece quando diz, repito, citando Apocalipse 2.23:
“Cada um receberá a recompensa, ou seja, o galardão, de acordo com suas obras (Ap 2.23).”
Abraços. Frazão
P.S. Infelizmente, não pude ser mais extenso em minha resposta, pois estou indo para o meu matinho, descansar carregando pedras...
Prezado leitor João Frazão,
ExcluirA predestinação a que me referi, ao responder às suas colocações, consiste na destinação eterna programada por Deus para aqueles que forem salvos da condenação do inferno, mediante a genuína Fé deles no Sacrifício vicário do Seu Filho unigênito.
Os salvos terão um futuro glorioso e interminável. Serão revestidos de uma forma espiritual semelhante à de Jesus Cristo, para que Este “seja o primogênito entre muitos irmãos”. Falei disso, com base na palavra de Paulo, em Romanos, 8.28-30.
Outro ponto: falei sobre o julgamento de Cristo concernente a galardão. Isso nada tem a ver com tempo de vida, mas com o uso do livre-arbítrio, no empenho de se fazer, aqui, o mais e o melhor que se puder, como prova de obediência à Palavra do Senhor. É o próprio Cristo que declara: “Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Ap 22.12).
Abraço,
Maria Helena Garrido Saddi
Cara Senhora Maria Helena Garrido Saddi.
ExcluirNo primeiro parágrafo a senhora diz que “A predestinação a que me referi, ao responder às suas colocações, consiste na destinação eterna programada por Deus para aqueles que forem salvos da condenação do inferno, mediante a genuína Fé deles no Sacrifício vicário do Seu Filho unigênito.”
Para mim, de início, há uma falta de lógica no raciocínio, pois, em função do que está escrito, a predestinação, a que a senhora se referiu, consiste na destinação eterna (livre arbítrio) programada por Deus para “aqueles que FOREM salvos da condenação do inferno, mediante a genuína Fé deles no Sacrifício vicário do Seu Filho unigênito.”
Acontece que o livre arbítrio é uma faculdade recebida de Deus, por cada um de nós, para uso próprio, que pode ser usado para o bem, ou para o mal, dependendo da vontade do indivíduo sobre a escolha do caminho que cada um deseje seguir. Isso porque, segundo a própria acepção de Galardão, o seu sentido é o de recompensa, pagamento; jamais o de presente, dádiva, pois, se assim for, estarão sendo contrariadas as palavras de Jesus, sobre o que vai acontecer quando de sua vinda no final dos tempos, conforme Ele mesmo diz:
“Porque o Filho do Homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e, então, dará a cada um segundo as suas obras.”
Como se vê, o sentido de Galardão, também pelo que está escrito na Bíblia, é o de recompensa e não de dádiva, repito, em função do que Jesus diz:
“e então dará a cada um segundo as suas obras”, ou seja, conforme o que cada um fizer – para o bem ou para o mal; prêmio, se fez o bem; castigo, se fez o mal; se o saldo for positivo, subirá os degraus correspondentes na escalada da evolução; se negativo, permanecerá onde está para repetir o aprendizado, a exemplo do aluno quando “não passa de ano”, que tem que repetir as matérias em que foi reprovado.
Quanto aos salvos, deixo de comentar, pois todos nós sabemos que os salvos gozarão eternamente do reino de Deus.
Já quanto ao último parágrafo, faço dois comentários sobre ele:
a) Onde a senhora diz “falei sobre o julgamento de Cristo concernente a galardão. Isso nada tem a ver com tempo de vida, mas com o uso do livre-arbítrio, no empenho de se fazer, aqui, o mais e o melhor que se puder, como prova de obediência à Palavra do Senhor.”; e
b) É o próprio Cristo que declara: “Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Ap 22.12).
Sobre o “a”, onde a senhora diz que galardão nada tem a ver com tempo de vida, no que eu concordo plenamente, pois, sendo galardão uma recompensa, ele tem a ver com o que cada um fez, em função do seu livre arbítrio; já o tempo a que me referi de o homem (espírito) retornar ao seio de Deus, de onde ele saiu, se refere ao tempo que o espírito demora para retornar ao seio de Deus, na sua escalada evolutiva, pelo bom ou mau uso do seu livre arbítrio.
Já sobre o “b”, a minha observação é de que, ao transcrever Ap 22.12, a senhora mostra que o que eu disse, ou seja, que Galardão é uma recompensa e não uma dádiva [presente], conforme eu disse, pois lá está escrito “e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras”. Logo não há que se falar que galardão é uma dádiva de Deus, pois, repito, lá está escrito “para retribuir”; ora, se é uma retribuição, essa retribuição tem que ser em troca de algo; e esse algo são as obras, conforme está escrito.
Finalmente, sobre o sacrifício vicário, gostaria de saber onde está escrito isso na Bíblia e onde Jesus falou que sua missão seria morrer para perdão dos nossos pecados.
Abraços. Frazão