Unico SENHOR E SALVADOR

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quinta-feira, 10 de julho de 2014

Enquanto a copa ilude o mundo, ataques israelenses contra Gaza já deixaram mais de 70 mortos

Palestino pula sobre caro ao avaliar os estragos causados por disparos israelenses nesta quinta-feira (10) (Foto: Mohammed Abed/AFP)

Essa Copa do Mundo estragou ainda mais aquilo que já estava ruim... depois do fiasco da "seleção", na internet só se falam de teorias da conspiração ridículas sobe Copa, Neymar, Alemanha, Galvão Bueno...
O povo está ainda mais manipulado e distraído do que nunca...

E quando se tem notícias, a maioria é contra Israel, sendo que eles estão simplesmente se defendendo contra os ataques do Hamas.

Notícia:

A aviação israelense prosseguia nesta quinta-feira (10), pelo terceiro dia, com a ofensiva aérea em Gaza, que matou 76 palestinos até o momento, poucas horas antes de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a escalada entre Israel e o movimento islamita Hamas.

O exército israelense anunciou ter atacado durante a noite 300 objetivos, o que eleva a 750 o número de alvos em pouco mais de 48 horas na Faixa de Gaza. Esta é a maior operação neste território desde novembro de 2012.
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Segundo a apuração do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, 70% das vítimas são civis.

Desde a meia-noite, 25 palestinos morreram nos ataques, incluindo cinco crianças. Do lado israelense não foram registradas vítimas fatais desde o início da operação.

Várias mortes aconteceram em Khan Yunis, onde um ataque aéreo atingiu um café no qual os clientes assistiam a semifinal da Copa do Mundo entre Argentina e Holanda.

Oito pessoas morreram e 15 ficaram feridas no ataque.

Ignorando os apelos internacionais por um cessar-fogo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu endurecer a campanha contra o Hamas, que respondeu com uma chuva de foguetes contra o centro de Israel, obrigando os moradores de Jerusalém, Tel Aviv e Haifa a correr para os abrigos.

Israel confirmou por meio de vários dirigentes que examina uma possível operação terrestre. Há vários dias, tanques estão concentrados ao lado da fronteira de Gaza.

"Se o fogo continuar, não descartamos uma incursão terrestre', disse o presidente de Israel, Shimon Peres, ao canal CNN a respeito dos lançamento de foguetes palestinos.

Perez advertiu que a operação poderia acontecer "muito em breve".

O governo israelense autorizou a convocação de 40.000 reservistas para o caso de uma operação terrestre.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que fará um relato sobre a crise ao Conselho de Segurança nesta quinta-feira, condenou os ataques com foguetes e pediu contenção a Israel. "Gaza está numa situação extremamente precária", disse ele a repórteres.

"Gaza está à beira do precipício. A deterioração da situação está levando a uma espiral que poderia escapar do controle de todos muito rapidamente", advertiu o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, antes da reunião de emergência do Conselho de Segurança.

"O risco de que a violência aumente ainda mais é real. Gaza e a região em seu conjunto não podem permitir-se outra guerra total", disse Ban Ki-moon.

O secretário-geral da ONU conversou com Netanyahu e pediu máxima prudência, mas admitiu que os ataques com foguetes a partir de Gaza são "inaceitáveis e devem parar".

A campanha israelense foi incapaz até o momento de deter o lançamento de foguetes a partir de Gaza. Na quarta-feira, 82 projéteis caíram em Israel e 21 foram interceptados pelo sistema antimísseis '"Cúpula de Ferro" ("Iron Dome"). Nesta quinta-feira, mais 15 atingiram o território israelense e sete foram interceptados.

Vizinhos
Em meio aos conflitos, o governo do Egito informou que abriu a fronteira com Gaza para receber palestinos feridos na ofensiva aérea israelense.

Os hospitais do norte do Sinai, na fronteira com Gaza e Israel, estão em alerta para receber os palestinos feridos, segundo a agência oficial Mena.

A passagem de Rafah, que liga o Sinai com Gaza, é a única saída para o mundo exterior para os 1,7 milhão de habitantes da região, porque Israel não o permite desde 2007, quando o movimento islamita Hamas assumiu o poder.

Escalada de violência
A mais recente escalada de tensão e violência entre israelenses e palestinos começou com o desaparecimento de três adolescentes israelenses no dia 12 de junho na Cisjordânia. Eles foram sequestrados quando pediam carona perto de Gush Etzion, um bloco de colônias situado entre as cidades palestinas de Belém e Hebron (sul da Cisjordânia) para ir a Jerusalém.

O governo israelense acusou o movimento islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza, do sequestro. O Hamas não confirmou nem negou envolvimento. Israel deslocou um grande contingente militar para a área da Cisjordânia, principalmente na cidade de Hebron e arredores. Dezenas de membros do Hamas foram detidos, e foguetes foram disparados da Faixa de Gaza contra Israel.

Os corpos dos três jovens foram encontrados em 30 de junho, com marcas de tiros. Analistas sustentam que eles foram assassinados na noite de seu desaparecimento.

A localização dos corpos aumentou a tensão, com Israel respondendo aos disparos feitos por Gaza. No dia seguinte, 1º de julho, um adolescente palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém Oriental. A autópsia indicou posteriormente que ele foi queimado vivo.

Israel prendeu seis judeus extremistas pelo assassinato do garoto palestino, e três dos detidos confessaram o crime. Isso reforçou as suspeitas de que a morte teve motivação política e gerou uma onda de revolta e protestos em Gaza.

No dia 8 de julho, após um intenso bombardeio com foguetes contra o sul de Israel por parte de ativistas palestinos, a aviação israelense iniciou dezenas de ataques aéreos contra a Faixa de Gaza. A operação, chamada "cerca de proteção", tem como objetivo atacar o Hamas e reduzir o número de foguetes lançados contra Israel, segundo um porta-voz israelense.

Os militantes de Gaza responderam aos ataques, disparando foguetes contra Tel Aviv. Por enquanto, só houve registro de mortes entre os palestinos – o sistema antimísseis israelense interceptou boa parte dos disparos lançados contra seu território.

Os combates são os mais sérios entre Israel e os militantes de Gaza desde a ofensiva de seis dias em 2012.

Via: Libertar

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