Unico SENHOR E SALVADOR

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sábado, 9 de julho de 2016

O que devemos pensar sobre Leandro Karnal e Marcia Tiburi


Leandro Karnal é um historiador que encarna papel de filósofo. Apesar de ser formado em História e lecionar esta disciplina na Unicamp, a maioria das pessoas o conhece por seus comentários, normalmente em vídeo, sobre temas relacionados a política.

O professor já até participou, diversas vezes, de debates e palestras relacionadas à filosofia e tem algumas participações no programa Café Filosófico.

Márcia Tiburi é artista plástica. Também leciona filosofia,
disciplina pela qual tem um mestrado pela PUC do Rio Grande do Sul. Ela é feminista e, assim como Karnal, faz o personagem de uma filósofa moderna. Márcia é conhecida por seu livro panfletário "Como conversar com fascistas", no qual fascistas são apresentados como todos que destoam das visões radicais do feminismo contemporâneo.

Ambos possuem traços comuns. Eles são apologistas, não são filósofos de fato. Porém, encarnam direitinho o personagem. A fala mansa e fluída, geralmente pautada em linguagem apropriada para o seu público, faz com que sejam eficientes na mensagem transmitida. 

Márcia é um pouco mais explícita em seus objetivos, por isso sua função é a de fortalecer o movimento radical feminista e não tanto a de converter quem dela discorda. No entanto, ela sabe bater, e isso tem ainda mais efeito por estar oculto naquela voz suave e tranquila.

Leandro, por sua vez, finge imparcialidade e se prostra como porta-voz da liberdade. Em palestra feita no programa Café Filosófico, no ano passado, apresentava uma tese inteligente e muito bem elaborada sobre a desobediência civil, em que se baseava justamente em um dos mais antigos libertários da história, o francês Ethiénne. 

Qualquer pessoa distraída que veja este vídeo pode facilmente engolir o discurso de Karnal e enxergá-lo como um libertário, não como um socialista enrustido, o que ele é de fato.

Meu colega, o professor e escritor Francisco Razzo, criou uma bela definição para Leandro Karnal:
"Ele tem pose, tem domínio da narrativa, trata o discurso com segurança e autoridade. Não se exalta. Responde com suposta objetividade. Porém, o que fala e escreve não passa de platitudes. Jargões bem construídos. Frases decoradas. Tudo envernizado com retórica elegante. Com doçura. 
Por conta dessa elegante vagueza, seu discurso atende uma demanda abrangente. Atende desde a pessoa entediada folheando uma revista na sala de espera de um consultório médico ao médico, propriamente dito, que, ao ler seus livros e ao ouvir suas palestras, sente-se um verdadeiro erudito. Um pedreiro, pouco instruído nas letras, entende Leandro Karnal. 
Um empresário, que se acha muito instruído nas letras, financia palestras do Karnal. O professor, o pedagogo, a tia do parquinho, a mãe do pirralho do parquinho, enfim, todos, sem exceção, entendem e, pior, acreditam ser Karnal o ápice de um intelectual."
Essa definição é bem precisa daquilo que Karnal representa e, em parte, se encaixa perfeitamente com Márcia Tiburi também. Outro amigo meu diz que, na visão dele, Tiburi usa a política do Big Stick, falando com suavidade e tendo sempre um porrete a mão.

O que precisamos compreender disso tudo é que pessoas como Karnal ou Tiburi são a modernidade intelectual da extrema-esquerda. Eles representam, junto de alguns outros nomes, aquilo que virá em um futuro breve dos movimentos sociais.

São estas as figuras sobre as quais serão pautados os debates nos próximos anos, inclusive isso já começou a acontecer.

Márcia Tiburi já é utilizada como referencial por alguns mini-intelectuais ligados aos partidos de extrema-esquerda e Karnal, ao mesmo tempo, é símbolo de uma "nova filosofia", que não é nova e nem filosófica, mas que é eficiente para atender a anseios ideológicos.

O que devemos pensar sobre eles é que são perigosos e precisam ser desconstruídos.

20 comentários:

  1. Um religioso fanático, que não tem a mínima prova daquilo que acredita, criticando alguém que tem base cultural? Ah vá! Te desafio a publicar o meu comentário e, se publicar volto para responder.

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    1. Estamos esperando! Seja educado e respeitoso!

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    2. Estamos esperando! Seja educado e respeitoso!

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    3. Perfeito! Seu texto e o do seu professor descrevem perfeitamente o que ambos são. Não é preciso ser de "direita" ou "fascista" para ver que são lobos em pele de cordeiro. São inteligência a serviço do mal. Não ligue se lhe chamam de "invejoso". Observe que quem lhe chama o chamam do que são.

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    4. Os fanáticos religiosos, geralmente, agem às cegas! Nem sabem por que são religiosos... Muito menos sabem o que seja a histórias das religiões... Tampouco conhecem os grandes pecados das religiões em geral... Qualquer que seja a religião: todas estão cheias de defeitos morais!

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    5. ERRATA - Leia-se: "a 'história' das religiões..."

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    6. Prezado José Fernandes, tu estás mal de "firósofa" hein!

      Esta sujeita fez uma ode ao cu, isso mesmo ao ânus, e aprova o assalto. Precisa mais o que?

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    7. Este comentário foi removido pelo autor.

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    8. Estamos esperando! Seja educado e respeitoso!

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  2. Por que tanta inveja do Karnal?Medo da verdade ou enganado pela direita bandida?

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  3. Sempre pensei coisas parecidas sobre o Karnal,mas não saberia expressar tão bem como foi colocado

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  4. Que texto vazio. Típico de gente fanática.

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  5. O "politicamente correto" conceito construído sob a ditadura das limitações cognitivas em uma sociedade estanque e destruída em suas instituições, emplaca o discurso de "esquerda" justamente por toda esse divisão econômica, por essas dezenas de brasis, por essa sociedade elitista, controlada por um script pronto, que maneja tantos os "gênios" como o mais otário dos (des)cidadão.

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  6. Onde estão seus argumentos para criticar e desqualificar estas figuras? A quais pessoas você recorre? Não há qualquer argumento, nenhuma análise de fala, nenhuma citação de apoio, inclusive nem das escrituras. Perdoe-me, sei que é sua opinião. Mas acho que eu também posso dar a minha. Ao agir como hater, você apenas desqualifica a si mesmo e seus leitores. Este tipo de ódio bobo e sem motivos é o que nos desqualifica como país e como indivíduos reflexivos. Eu por exemplo não gosto de L. F. Pondé, mas daí a ofendê-lo é outra coisa.

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  7. Interessante é que de acordo com o Currículo Lattes o Professor Leandro karnal é servidor público com carga horária de 40 horas semanais. Não é incomum a informação pelo próprio relatar que está em viagens pelo mundo para proferir palestras e entrevistas. como é ser contratado 40 horas semanais e combinar todas estas atividades?

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  8. Esses dois são os verdadeiros vigaristas. Vendidos ao esquerdismo mundial.

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  9. Creio que, o fundamento desses diálogos, podem ser resumidos com poucas palavras, ditas por Paulo de Tarso, apologeta do Cristianismo: ouvir de tudo e reter o que é bom.
    Cito que o mesmo é preciso ter um pouco de bom senso e uma pitada de conhecimento geral.

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