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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Congressista Acusa Autoridades de Obama de Ajudar Abortos Forçados da China

Wendy Wright
NOVA IORQUE, EUA, outubro (C-Fam) Fotos de mães e seus bebês abortados a força ricocheteiam pela internet. Agentes de planejamento familiar extorquem multas imensas de lavradores. Um advogado é torturado e encarcerado por defender as mães. Zhang Yimou, um aclamado produtor cinematográfico da China, foi multado em 1,24 milhão de dólares por violar sua quota de filhos.
Nos seis anos passados, estão se acumulando provas da aplicação brutal da lei chinesa de um filho só. Agora um congressista dos EUA está acusando as principais autoridades de Obama de quebrar as leis americanas e ajudar as políticas de aborto forçado da China.
Obama deu 227 milhões de dólares para uma agência da ONU que facilita a política de um filho só, e vistos para autoridades chinesas com ligações aos atos brutais de abortos forçados, acusou o Dep. Chris Smith (R-NJ). 
Os EUA proíbem financiamento federal de organizações cúmplices das políticas de esterilização e aborto forçado da China, mas permitem que estrangeiros diretamente envolvidos em sua aplicação entrem nos EUA. “Poucos infratores têm seus vistos rejeitados,” Smith disse.
Smith deu uma lista interminável de abusos da China e como as autoridades de Obama os possibilitam num discursona semana passada.
As penalidades duras da China por ter um filho sem permissão governamental abrangem de sequestro e abortos forçados, cadeia, perda de empregos, destruição de lares e multas até dez vezes mais que a renda anual dos pais.
Em apenas 24 províncias, mais de 3 bilhões de dólares foram coletados por ano em multas, muitas vezes apropriadas por burocratas locais.
Recentemente, os líderes chineses estão determinados a pressionar enquanto as vítimas postaram fotos na internet e descreveram abusos, provocando fúria internacional. Em alguns casos responsáveis pela aplicação da lei foram demitidos e famílias receberam assistência.
Em vez de aumentar a pressão, as autoridades de Obama dão sinais de que endossam a política da China.
O vice-presidente Joe Biden disse a uma audiência chinesa que ele “entendia plenamente” a política de um filho só e não estava “com segundos pensamentos” sobre o governo chinês por impô-la. Smith apontou para o fato de que o histórico de Biden apoiava seu sentimento insensível: como membro do Senado dos EUA, ele rejeitou uma emenda que condenava a política de um filho só.
Chen Guangcheng — o advogado autodidata cego preso e torturado por defender mulheres de abortos forçados — ligou para Smith durante uma audiência do Congresso de uma sala de hospital em Beijing com medo. Sua escapatória ousada da prisão domiciliar e viagem para a Embaixada dos EUA em Beijing capturou a atenção do mundo — ainda mais quando os auxiliares da secretária de Estado Hillary Clinton o mandaram da proteção da embaixada ao hospital infestado de policiais. Depois de críticas intensas, as autoridades de Obama permitiram que Chen fugisse para os EUA.
Quando perguntaram a Clinton se ela ou o presidente Obama tocou no assunto de abortos forçados na China com o presidente Hu Jintao, ela recusou responder.
Não só as autoridades de Obama fazem de conta que não veem os abusos da China, mas dão dólares de impostos de renda para uma organização que financia e dá orientação à agência de planejamento familiar da China, inclusive equipes de treinamento.
O FNUAP trabalha exclusivamente na China com a agência de planejamento familiar, que é mais bem financiada do que outras burocracias de saúde da China e desprezada pelos cidadãos por sua corrupção e práticas brutais. Esse laço foi fortalecido quando o FNUAP ficou do lado da China quando os EUA pararam de financiar a agência da ONU por causa de seu trabalho que apoia a política de um filho só.
“Por mais de três décadas, o FNUAP tem sistematicamente louvado o programa de controle populacional da China e frequentemente exortado outros países a adotar políticas semelhantes,” disse Smith.
Quando Smith desafiou Peng Peiyun, a autoridade máxima de controle populacional da China, para acabar com a coerção, ela lhe disse que “o FNUAP apoiou muito o programa de um filho só por casal” e “categoricamente concorda com ela que o programa é voluntário e que não existe coerção.”
Tradução: Julio Severo
Fonte: Friday Fax
Divulgação: www.juliosevero.com

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